A diferença entre os trânsitos de Londrina e Pimenta Bueno é um monstro

Arnaldo B. T. Martins (Diário do Dado.blogspot.com) - Depois de passar quatro anos em Pimenta Bueno tirando fotos dos carros estacionados irregularmente em cima das calçadas impedindo o livre trânsito dos pedestres, especialmente dos idosos, das crianças e das gestantes, e depois de passar 40 dias em Londrina, no Paraná, observamos os aspectos do trânsito daquela grande cidade, cheguei à conclusão de que a diferença é um monstro, principalmente levando em consideração que tudo o que é feito lá, também poderia ser feito aqui, apesar de Londrina ser uma "cidade grande".

As sinalizações de trânsito estão por toda parte em Londrina, principalmente pintada sobre o asfalto, o que facilita muito a vida de quem está dirigindo e às vezes passa despercebido pelas placas. Em Londrina, mesmo com o sinal verde aberto, os motoristas respeitam os pedestres que porventura ainda estejam sobre a faixa a eles destinadas, mas isto porque em toda a cidade a Prefeitura Municipal faz uma campanha de conscientização junto aos motoristas, colocando placas grandes e fáceis de serem lidas alertando para a importância de se respeitar quem está sobre a faixa de pedestres.

Em Pimenta Bueno as autoridades políticas estão tentando arrumar cerca de R$ 400 mil reais para melhorarem a sinalização no trânsito da cidade, mas a exemplo da reforma do Hospital Municipal Ana Neta, que inclusive já foi cancelada, até agora nada.

Depois do que vi em Londrina acredito que as autoridades pimentenses, primordialmente as políticas, deveriam renovar suas consciências sobre um monte de coisas e também sobre o trânsito, porque medidas como pintar as sinalizações sobre o asfalto não são difíceis de serem executadas, bastando, acredito, vontade política de resolver o problema, coragem e ombridade, valores morais que há muito parecem ter abandonado esta parte da nação brasileira.

E para não perder o costume, aí vão algumas imagens registradas na chuvosa manhã desta quinta-feira (10), nas calçadas centrais pimentenses.

Fotos: Arnaldo B. T. Martins